Residir: ter seu fundamento
Residir na história. Buscar narrativas, inventar memórias. Redesenhar imagens consolidadas no pensamento como as estátuas de mármore, repetir gestos. Ritualizar fazeres cotidianos. Performar. Observar registros. Escutar com o corpo inteiro as pistas que o vazio dá. Abrir caminhos para assentar meu corpo fêmeo no vermelho intenso e vivo que faz apelo à vida. Desnudar. Criar espaço para inventividade. Restabelecer o chão, ao caminhar [re]escrevo história.
Artista Visual e mestranda na Escola de Belas Artes (UFMG). Seu trabalho costura por meio da palavra, da performance e outras linguagens, histórias autobiográficas, fragmentos de memórias e invenções pessoais e coletadas. Atua desde 2013 em projetos socioculturais, acumula experiência em elaboração, desenvolvimento e gestão de projetos. Atualmente é coordenadora artística do Mútua e do Se Toque.